| O outro lado: governo diz que não há impedimento legal | |||
O governo de Pernambuco afirma não ver problemas no fato de contratar agências que prestam serviços de marketing ao PSB e ao governador Eduardo Campos.
'Não existe nenhum impedimento legal quanto à participação em concorrências públicas de empresas cujos sócios proprietários prestam serviços a partidos políticos', diz a Casa Civil do Estado.
O governo afirma que suas demandas de publicidade 'ocorrem independentemente do cenário político'.
Edinho Barbosa, da Link Bagg, diz que não há conflito de interesse por atuar para o Estado e para o governador.
Antonio Lavareda, da Blackninja, diz que não acompanha o contrato com o Estado. Renata Gusmão, diretora da empresa, diz que não há consultoria a Campos. (Da Folha de S.Paulo)
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| Eduardo gastará R$ 100 milhões com propaganda em PE | |||
A menos de 1 mês de deixar gestão para disputar Planalto, governador aumenta despesas com publicidade em 42,9%
Agências que lideram licitação atendem PSB; governo nega haver impedimento legal na possível contratação
Da Folha de S.Paulo - Bernardo Mello Franco e Andréia Sadi
A menos de um mês de deixar o cargo para se lançar à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), está concluindo uma licitação de R$ 100 milhões em propaganda.
O valor deve ser aplicado em um ano e será o maior já gasto para divulgar os feitos de sua gestão desde que ele tomou posse, em 2007.
Até 2012, o governador de Pernambuco gastava R$ 55 milhões anuais com propaganda. No ano passado, reajustou o valor em 25%. Agora, o aumento será de 42,9%.
Metade dessa verba é dedicada à publicidade institucional do governo. Nos últimos cinco anos, a tarefa foi destinada à agência Link Bagg, do publicitário Edson Barbosa, marqueteiro de Campos.
Ao mesmo tempo em que atendia o Estado, sendo remunerado com recursos públicos, ele coordenou as campanhas eleitorais do governador e do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB).
Além disso, produziu os programas do PSB na TV, incluindo as peças que apresentaram Campos ao eleitorado nacional como pré-candidato ao Planalto.
A nova concorrência chegou à sua fase final na última sexta-feira, com o julgamento das propostas técnicas.
A Link Bagg saiu na frente para continuar com a principal conta do Estado. Ficou em primeiro lugar para comandar a publicidade institucional, um contrato de R$ 50 milhões até o fim do ano.
Em 2013, a empresa recebeu R$ 42,5 milhões para realizar o serviço. A empresa e o governo afirmam não ver conflito de interesses ou impedimento legal na contratação.
O ranking das empresas que participam da licitação foi publicado no sábado pelo 'Diário Oficial' de Pernambuco. O Estado disse que ainda aguarda a entrega das propostas de preço para anunciar o resultado oficial.
O segundo lote da concorrência prevê R$ 25 milhões em publicidade de utilidade pública. Neste segmento, a disputa é liderada pela agência Blackninja, do cientista político Antonio Lavareda.
A exemplo da Link Bagg, a empresa aparece como favorita para manter uma conta que já comanda no governo. No ano passado, recebeu R$ 13,75 milhões, segundo informações da Casa Civil. Até 2012, ganhava R$ 11 milhões.
Lavareda também presta serviços de marketing para Campos. Nos últimos meses, coordenou pesquisas para o lançamento de Campos como pré-candidato à Presidência.
O governo não fazia uma licitação de publicidade desde 2008, quando a Link Bagg e a Blackninja assumiram suas contas. Desde então, os contratos foram prorrogados por meio de nove aditivos. O Estado afirma que isso é permitido desde que os serviços sejam satisfatórios.
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| Aliados podem aprontar outra para Dilma hoje | |||
De Josias de Souza - (Blog)
Derrotada por seus próprios aliados na Câmara, Dilma Rousseff exalava mau humor na noite passada. De volta do Chile, onde testemunhou a posse da colega Michelle Bachellet, ela falava em “retaliar” os silvérios governistas que deram 158 dos 267 votos favoráveis à criação da comissão de deputados que investigará suspeitas de corrupção na Petrobras. Ficou mais sobressaltada ao ser informada de que é grande a chance de o governo arrostar nova derrota nesta quarta-feira, na votação do projeto que cria o marco civil da internet —uma das prioridades do governo.
Dilma programou para o final da manhã desta quarta (12) uma aparição pública. Em cerimônia no Planalto, vai assinar contratos de concessão à iniciativa privada de três rodovias federais. Ao ser informado sobre esse pedaço da agenda presidencial, um dirigente do PMDB declarou, entre irônico e alarmado: “Soube que ela já retornou do Chile. Torço para que tenha voltado também à realidade. Uma nova declaração enviesada pode proporcionar muitas alegrias à presidente na Câmara.”
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Escrito por Magno Martins, às 05h54 | ||||
| A mancada de Sílvio: pra mim tanto faz | |||||||||||||
Em sessão da Câmara, Silvio Costa (PTB-PE) foi chamado para defender voto contrário a uma emenda, mas passou a apoiá-la. No meio da fala, justificou-se:
-- Desculpem-me. A Mesa cometeu um equívoco: ela me colocou para falar como não, e eu estou aproveitando.-- Só para registrar: V. Exa. se inscreveu aqui para falar contra, apesar de ser favorável à emenda --reclamou o presidente, Maurício Quintella Lessa (PR-AL) -- Eu me arrependi. Eu tenho o direito --rebateu Costa. -- De se arrepender, sim, mas de acusar a Mesa não --arrematou Lessa, arrancando risadas do plenário. | ||||||||||||||
Escrito por Magno Martins, às 05h52 | ||||||||||||||
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| Mensalões: a vez dos tucanos | |||
O ministro Luís Roberto Barroso avisou ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, que já está em condições de levar a plenário seu voto no caso do mensalão tucano. A informação é de Vera Magalhães, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quarta-feira. Agora --diz a colunista -- cabe a Barbosa marcar a data do julgamento, o que só deve ocorrer a partir de semana que vem. A primeira discussão dos ministros será se o processo continua no Supremo depois que Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de peculato e lavagem de dinheiro, renunciou ao mandato de deputado federal.
''Barbosa havia programado para a semana que vem a retomada da discussão dos processos sobre as perdas dos planos econômicos das décadas de 80 e 90, outro julgamento de grande repercussão, principalmente na esfera econômica.
Ministros acreditam que a discussão deve se estender, o que empurraria o mensalão mineiro para abril. Mas o presidente da corte não quer postergar a análise do caso que foi o piloto do escândalo nacional para não ser acusado de adotar dois pesos e duas medidas''.
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Escrito por Magno Martins, às 05h50 |
| Marineiro associa Eduardo Campos a Ciro Gomes | |||
O deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ) reagiu ao movimento de seu partido, liderado pelo governador Eduardo Campos, de apoio à candidatura de Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio. Sirkis lançou-se pré-candidato ao Palácio Guanabara em fevereiro. Campos planeja anunciar em breve apoio a Miro. 'Tenho sido pressionado a abrir mão da pré-candidatura, mas não vou fazer isso', disse Sirkis. 'Tínhamos ficado de conversar, mas Campos teve um momento Ciro Gomes', completou, numa referência às provocações e ao personalismo pelos quais é conhecido o ex-ministro e hoje secretário de Saúde do Ceará.
Embora o PROS tenha fechado apoio a Dilma, Miro tem sinal verde para abrir o palanque do Rio à chapa presidencial Campos-Marina Silva. ' (De O Estado de S.Paulo - Luciana Nunes Leal)
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Escrito por Magno Martins, às 05h45 | ||||
| Ruídos no Congresso | |||
Fernando Rodrigues - Folha de S.Paulo
A sova política que Dilma Rousseff está aplicando no PMDB revela uma fragilidade extrema não só do partido que apanha, mas de todo o Congresso Nacional. A República, como se sabe, equilibra-se entre Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Quando um partido com apenas 75 deputados entra em disputa com o governo, não há razão para o Congresso inteiro ficar catatônico e só se mobilizar para criar comissões de investigação sobre a Petrobras.
O sistema republicano brasileiro sempre concedeu um poder hipertrofiado ao Executivo em detrimento do Legislativo. A fragmentação partidária vista na última década agravou essa anomalia. Na última eleição, 22 siglas elegeram representantes para o Congresso. Dessas, 13 têm bancadas com mais de dez deputados.
Quase nada anda nesse ambiente infestado de microgrupos. O debate empobrece. Qualquer ruído produz uma paralisação. Trata-se de algo conveniente para o Executivo. Sobretudo em um ano eleitoral como o atual. A presidente ganha mais tempo para fazer campanha. Não precisa gastar energia vetando leis ou negociando projetos.
Dizer que o PMDB é fisiológico é só metade da história. Dentro do Congresso, a imensa maioria busca cargos e verbas públicas. Os peemedebistas talvez sejam apenas mais explícitos ao dizerem em público o que quase todos falam e fazem em privado.
Só um cataclismo forçará uma ruptura na joint venture eleitoral entre PT e PMDB. Depois da fase de choro e ranger de dentes, os políticos das duas siglas vão se entender. No final, a presidente ainda vai faturar lustrando sua imagem: a única ocupante do Planalto que dobrou o PMDB.
'O PMDB só me dá alegrias', disse Dilma Rousseff ontem. Poderia acrescentar: dá também um Congresso pouco eficiente e que só produz ruídos.
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Escrito por Magno Martins, às 05h40 | ||||
| Com apoio da base, Câmara aprova investigar Petrobras | |||
Por 267 votos a favor, 28 contrários e 15 abstenções, o plenário da Câmara aprovou na noite desta terça-feira requerimento de criação de comissão externa para investigar denúncias contra a Petrobras na Holanda. O requerimento, apresentado pela oposição, ganhou o apoio de partidos da base que integram o chamado 'blocão'. O governo e o PT tentaram, com manobras regimentais, impedir a votação do requerimento, mas não puderam evitar.
A comissão pretende acompanhar de perto a apuração sobre a suspeita de que a SBM Offshore, empresa holandesa, tenha pago propina à estatal brasileira. A SBM aluga plataformas flutuantes de gigantes do petróleo, como a Petrobras. Assim que o resultado foi anunciado, oposicionistas e aliados rebelados comemoraram. Deputados do PT e do PC do B lamentaram a decisão tomada no plenário. (De O Globo - Isabel Braga e Paulo Celso Pereira)
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| PTB diz que não quer mais ministérios. Agora | |||
O presidente do PTB, Benito Gama declarou que o partido não está reivindicado nenhum ministério nesta reforma do primeiro escalão do governo. As trocas ministeriais estão em curso, sendo desenhadas pela presidente Dilma Rousseff, e terão de ser concluídas até o início de abril.
Benito Gama, que ocupa a vice-presidência de Governo do Banco do Brasil, disse que esta era uma discussão que estava sendo realizada no ano passado, mas não está mais em pauta este ano.(De O Estado de S.Paulo - Tânia Monteiro)
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Escrito por Magno Martins, às 05h20 | ||||
| Poupança: bancos propõem acordo ao STF | |||
Na tentativa de evitar perdas bilionárias na disputa sobre a constitucionalidade dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 (Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II), os bancos ofereceram ao Supremo Tribunal Federal (STF) o que definem como uma “saída honrosa” para que a corte não se posicione contra os pequenos poupadores, nem desestabilize o sistema financeiro nacional. A proposta é que apenas um pequeno grupo de correntistas seja beneficiado. Apenas quem sacou os recursos depositados nos primeiros quatro meses de vigência desses planos teve prejuízo, segundo a avaliação de fontes graduadas do setor.
Quem manteve o dinheiro aplicado não sentiu o impacto, de acordo com essa avaliação. O argumento foi descrito num memorial enviado ao Supremo. (De O Globo - Gabriela Valente)
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Escrito por Magno Martins, às 05h10 | ||||
| Recado dado: Cunha passou do ponto | |||
A estratégia de isolar Eduardo Cunha parece ter sido abraçada pela
bancada do PMDB no Senado. Ao menos no discurso, avalia Lauro Jardim, na revista Veja. O colunista diz que oito entre dez senadores do partido repetem a todo momento que Eduardo Cunha passou do ponto, o acusam de não consultar os correligionários antes de armar suas ofensivas contra o governo e reiteram o apoio a Michel Temer:
Valdir Raupp foi objetivo:
- Eduardo Cunha não fala pelo partido. Nem ele nem a bancada da
Câmara. Se estiverem falando, não têm autoridade nem autorização para isso.
Beleza, mas ninguém vai se surpreender se amanhã o discurso mudar.
Basta Dilma Rousseff não atender à eventual sede de Renan Calheiros e companhia para os senadores peemedebistas voltarem a ver Cunha como um dos seus.
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Escrito por Magno Martins, às 02h21 | ||||
| Peemedebista: Dilma não agrada nem quando diz "sim" | |||
Além do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), outros deputados do partido têm cada vez mais perdido o receio de criticar Dilma Rousseff abertamente, revela Luciana Lima, no blog Poder Online.
Segundo a colunista, saudoso dos tempos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) considerou que a principal característica de um bom político é saber dizer não. "Lula dizia não e a gente saia satisfeito do Planalto. Já Dilma não agrada nem quando diz sim", reclamou o deputado.
Danilo Fortes (PMDB-CE) também é crítico público da inabilidade
política de Dilma. Perguntado sobre a crise do governo com o seu
partido, respondeu: "A crise viajou para o Chile", disse em referência
a viagem que a presidente fez para acompanhar a posse de, Michelle
Bachelet.
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