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| Presidente Jair Bolsonaro atravessa Praça dos Três Poderes a pé acompanhado de empresários e ministros — Foto: Guilherme Mazui/G1 |
O presidente Jair Bolsonaro compareceu na manhã desta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para uma audiência, convocada de última hora, com o presidente da corte, ministro Dias Toffoli. Ao lado de ministros e empresários, Bolsonaro atravessou a pé a Praça dos Três Poderes. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente havia recebido o grupo mais cedo para receber demandas sobre a volta da atividade econômica em meio à pandemia do coronavírus e decidiu levar o pleito ao ministro do STF.
Na reunião, Bolsonaro afirmou que assinou um decreto para incluir a construção civil na lista de atividades essenciais, que não podem parar durante as medidas de isolamento. "Outros decretos eu assinarei nas próximas horas", afirmou. E defendeu a necessidade de retomar serviços e comércio para evitar a tendência de alta do desemprego. "Nos devemos nos preocupar com economia, sim. Mas também com empregos", declarou Bolsonaro. "Emprego é vida". Toffoli sugeriu que a questão fosse debatida pelo Governo em um comitê de crise com Estados e municípios. "O que os senhores trazem aqui é a necessidade de planejamento", afirmou o magistrado. "O que os senhores trazem aqui é a necessidade de planejamento", afirmou o magistrado. "É fundamental a coordenação com Estados e municípios".
Participaram da audiência, além de Guedes, o ministro Braga Netto, chefe da Casa Civil, e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente. Na saída, Bolsonaro e Guedes falaram a jornalistas, ao lado do empresário Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil e representante do setor siderúrgico. Mello declarou que "a indústria está na UTI" e defendeu que as atividades reabram com a adoção de protocolos já usados em setores que não pararam durante a pandemia. Já Guedes disse que o Governo já adotou medidas para "preservar os mais frágeis", como o auxílio emergencial de 600 reais, e que agora era hora de preservar também "a engrenagem da economia".
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