A POSSIBILIDADE DE UM CONTROLE ÁRABE-ISRAELENSE
Seu desejo de erradicar o Hamas é repetido sem parar, mas os líderes israelenses ainda têm dificuldade em indicar qual será o futuro de Gaza após o fim dos combates. Se Egito, Emirados Árabes Unidos e Marrocos puderem fornecer uma força de manutenção da paz, uma coisa é certa: Tel Aviv não tem intenção de dar liberdade total à Autoridade Palestina
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Superlativos para descrever a obstinação
E essas ruínas são colossais: segundo um relatório publicado conjuntamente pelas Nações Unidas, União Europeia e Banco Mundial, mais de 290 mil unidades habitacionais foram parcial ou totalmente destruídas em Gaza até o fim de janeiro de 2024, deixando sem moradia quase metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.3 A devastação é de tal magnitude que o relator especial da ONU sobre o direito a uma moradia adequada sugeriu adicionar o conceito de “domicídio” à lista de crimes contra a humanidade.4 Segundo Charles Mungo Birch, chefe do Serviço de Desminagem das Nações Unidas (Unmas), há nos territórios palestinos 37 milhões de toneladas de escombros em Gaza, mais nessa faixa de 41 quilômetros (25 milhas) de norte a sul do que nos 965 quilômetros (600 milhas) da linha de frente na Ucrânia.5 O Unmas estima que serão necessários ao menos catorze anos para removê-los.6
Os superlativos proliferaram rapidamente para descrever a obstinação destrutiva de Israel. Além da qualificação de “genocídio” que foi objeto de um processo iniciado pela África do Sul junto à Corte Internacional de Justiça, a grande imprensa nos Estados Unidos destaca desde o ano passado a violência sem precedentes da campanha de bombardeio israelense. No fim de novembro, uma investigação do New York Times alarmava-se com o título “Os civis de Gaza, sob fogo israelense, estão sendo mortos em ritmo histórico”, observando que, segundo os números da ONU, mais crianças foram mortas no enclave em menos de sete semanas do que durante todo o ano de 2022 em todos os conflitos do mundo, ou seja, em 24 países, incluindo a Ucrânia.7 Um mês depois, o Washington Post publicou uma investigação intitulada “Israel conduziu uma das guerras mais destrutivas deste século em Gaza”,8 enquanto a agência Associated Press citava Robert Pape, cientista político da Universidade de Chicago e especialista em conflitos, descrevendo a destruição de Gaza como “uma das campanhas de punição aos civis mais intensas da história”.9
A degradação da imagem de Israel está em seu paroxismo, algo que Samy Cohen, do Centro de Pesquisas Internacionais (Ceri, Sciences Po, Paris), já lamentava em 2009 como consequência da estratégia de “retaliação desproporcional”.10 “Quando se atinge a população civil, o mundo inteiro volta-se contra si”, constatava o pesquisador, “mas os militares israelenses parecem não entender essa sensibilidade à flor da pele da opinião pública mundial às perdas civis.” Cohen criticava o Exército israelense pelo uso maciço de “armas imprecisas”. Esse ainda é o caso na ofensiva em curso em Gaza: o Washington Post destacou em dezembro que quase metade dos ataques israelenses consistia em bombas não guiadas.11
Entretanto, o número aterrador de vítimas palestinas também se explica pelo uso maciço de bombas que, embora equipadas com sistemas de orientação, são de um calibre que deveria ser proibido em áreas urbanas. Na verdade, segundo a reportagem do New York Times mencionada, quase 90% dos projéteis lançados sobre Gaza nas duas primeiras semanas, a fase mais intensa do bombardeio, eram bombas de 1 tonelada e de meia tonelada guiadas por satélite. Em uma área densamente povoada como Gaza, por mais preciso que seja o uso dessas bombas, seu raio de destruição é tal que o estrago causado é imenso. O jornal nova-iorquino relatou a surpresa dos especialistas diante do “uso irrestrito” dessas bombas por Israel em áreas urbanas, ao ponto de, para encontrar um precedente de tal intensidade de bombardeio, ser necessário “voltar ao Vietnã ou à Segunda Guerra Mundial”.
Isso não teria sido possível sem a cumplicidade dos Estados Unidos no conflito em curso. Washington está totalmente envolvido.12 De 2019 a 2023, os Estados Unidos forneceram a Israel cerca de 70% de suas importações militares (30% foram fornecidas pela Alemanha).13 Além do número muito maior de bombas de menor calibre entregues a Israel desde outubro passado, os Estados Unidos haviam fornecido a Israel até dezembro mais de 5 mil Mark 84 (BLU-117) de quase 1 tonelada (2.000 lb).14 Foi sobre a suspensão da entrega de 1.800 unidades adicionais dessas mesmas bombas, bem como de 1.700 Mark 82 de meia tonelada (1.000 lb), que ocorreu o psicodrama que opôs Joe Biden e Benjamin Netanyahu no início de maio.
Os dois homens sabiam perfeitamente que isso não afetaria a capacidade do Exército israelense de concluir a ocupação da Faixa de Gaza, invadindo a área de Rafah (cerca de 15% do enclave), onde mais da metade da população de Gaza está amontoada. Enquanto Netanyahu, com a ênfase melodramática de que é capaz, afirmava que Israel estava pronto para lutar “com as unhas”, o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças Armadas israelenses, assegurava que estas tinham o que precisavam para as missões restantes, incluindo a invasão de Rafah.15
John Kirby, conselheiro de comunicações para a segurança nacional norte-americana e também contra-almirante (aposentado), explicava na mesma ocasião: “Todos falam sobre pausa nas entregas de armas. As remessas de armas continuam indo para Israel. Eles continuam obtendo a grande maioria de tudo o que precisam para se defender”.16 Ele ecoava seu presidente, que constantemente afirmava que a pausa nas entregas se limitava às bombas mencionadas e não afetava o restante.17 Em 14 de maio, foi anunciado que a administração havia decidido entregar mais de US$ 1 bilhão em armamento adicional a Israel, incluindo munições para tanques no valor de US$ 700 milhões e projéteis de morteiro por US$ 60 milhões. A postura de Biden era, portanto, principalmente simbólica, visando exonerá-lo do massacre esperado em Rafah no momento em que a reprovação ao genocídio se espalhava pelos campi norte-americanos e no eleitorado do Partido Democrata, bem como entre seus representantes no Congresso.
Vários deles haviam exigido um relatório sobre o cumprimento dos direitos humanos pelos destinatários de armamento dos Estados Unidos, publicado logo após o anúncio da suspensão. Refletindo a postura de Biden, o relatório tentou conciliar interesses ao afirmar que era “razoável” considerar que o uso de armas norte-americanas por Israel violava o direito internacional humanitário, sem haver provas tangíveis envolvendo armamentos específicos e justificando uma interrupção em sua entrega.18 No fim das contas, Biden não conseguiu satisfazer os críticos de esquerda, ao mesmo tempo que permitiu que seus rivais republicanos, incluindo Donald Trump, o atacassem vigorosamente, acusando-o de favorecer o Hamas.19
Uma ironia para Biden, que se comprometeu desde o início a apoiar incondicionalmente a resposta de Israel ao adotar o objetivo de erradicar o Hamas, sem fazer distinção entre a organização política e sua ala armada, as Brigadas Izz al-Din al-Qassam, e sem levar em conta o fato de que se trata de um movimento de massa que governa a Faixa de Gaza desde 2007. A comparação do Hamas, após 7 de outubro, com a Organização do Estado Islâmico (OEI), em vez do Hezbollah libanês, com o qual tem muito mais em comum, tinha o propósito de justificar o objetivo de erradicação, ocultando sua dinâmica genocida. Em sua entrevista à CBS em 15 de outubro, Biden, enquanto alertava contra uma reocupação de Gaza a longo prazo, afirmou que Israel deveria “entrar” e “eliminar os extremistas”.20 Quando o jornalista então lhe perguntou: “Você acredita que o Hamas deve ser completamente eliminado?”, Biden respondeu: “Sim, eu acredito”.
Foi nesse mesmo espírito que a administração Biden se opôs à invasão de Rafah: não rejeitando-a categoricamente, mas por meio de uma oposição circunstancial, associada à exigência de garantias de que a invasão não causaria uma catástrofe – um sinal amarelo, por assim dizer, em vez de um sinal vermelho. Israel recebeu bem essa mensagem, consideravelmente ampliada pelo aumento da indignação em escala global. As Forças Armadas israelenses incentivaram a população de Gaza, a quem haviam anteriormente convocado a buscar refúgio na região de Rafah, a se deslocar para a “zona humanitária” expandida de Al-Mawasi, na costa oeste de Khan Yunis.
Zona-tampão dentro do enclave
O distanciamento da população do enclave em relação à fronteira egípcia, onde Rafah é o único ponto de passagem, sublinha o fracasso dos planos da extrema direita israelense, que esperava complementar a nova Nakba com uma expulsão em massa dos habitantes de Gaza para o Sinai.21 As dificuldades que o Exército israelense já enfrenta para controlar o território também confirmam que a opção por uma nova ocupação total de longo prazo não pode estar na agenda.22 Perante o descontentamento dos militares, Netanyahu enfrenta o dilema que levou aos Acordos de Oslo em 1993. Diante da crescente pressão mundial para o estabelecimento de um Estado palestino, especialmente a pressão norte-americana de todas as tendências (Trump, lembremos, apresentou em janeiro de 2020 um “acordo do século” estabelecendo um “Estado da Palestina” na Cisjordânia e em Gaza), ele dificilmente pode continuar a rejeitar essa opção, que até agora ele se vangloriou de ter bloqueado.
Contudo, tanto Netanyahu e o restante da classe política israelense quanto Biden não têm confiança na capacidade da Autoridade Palestina (AP) de Mahmoud Abbas de controlar a população de Gaza. Essa “autoridade” não conseguiu garantir esse controle nem na própria Cisjordânia, apesar da presença das tropas de ocupação e de sua intervenção contínua na Área A, que a AP supostamente governa. É por isso que um movimento forte começou a se formar em direção à solução preconizada desde o início pelo ex-primeiro-ministro trabalhista israelense Ehud Barak. Em 15 de outubro, antes mesmo do início da invasão de Gaza, a revista The Economist relatou os comentários de Barak da seguinte forma:23 “Barak acredita que o resultado ideal, uma vez que as capacidades militares do Hamas tenham sido suficientemente degradadas, será o restabelecimento da Autoridade Palestina em Gaza. […] Ele adverte, no entanto, que Mahmoud Abbas, o presidente palestino, ‘não deve ser visto retornando à frente das baionetas israelenses’. Portanto, será necessário um período intermediário durante o qual ‘Israel cederá à pressão internacional e entregará Gaza a uma força árabe de manutenção da paz, que poderia incluir participantes como Egito, Marrocos e Emirados Árabes Unidos’”.
Ora, o New York Times revelou no início de maio, com base em fontes anônimas, incluindo três autoridades israelenses, que colaboradores de Netanyahu estavam trabalhando nos bastidores na análise de uma proposta iniciada em novembro passado por empresários próximos ao primeiro-ministro e visando ao controle conjunto da Faixa de Gaza por Israel e parceiros árabes.24 De acordo com o Financial Times, citando fontes ocidentais, os três Estados designados por Barak mostraram-se abertos à ideia de participar de uma força de manutenção da paz em Gaza.25 No entanto, o estabelecimento de um Estado palestino é a condição sem a qual nenhum Estado árabe concordaria com tal projeto. Sem estar disposto a enviar tropas ao terreno, o reino saudita coloca a “normalização” de suas relações com Israel na balança.
Isso seria um grande consolo, que poderia permitir a Netanyahu justificar-se perante seus parceiros de extrema direita, caso mudasse de lado. Ele poderia negociar, em nome do interesse nacional, sua permanência por um tempo à frente de um governo de união nacional sem a extrema direita, mas incluindo seu rival, Benny Gantz, que concordou em se juntar ao Gabinete de Guerra em outubro passado. Caso contrário, Netanyahu pode enfrentar uma divisão em seu próprio partido, liderada pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, favorável ao cenário descrito anteriormente. Portanto, é provável que o primeiro-ministro acabe se alinhando a isso, trazendo felicidade a Biden, para quem esse seria o desenlace ideal.
O que é indiscutível, no entanto, é que não se trata de Israel colocar novamente todo o enclave, como em 2005, sob o controle da AP, por mais “revitalizada” que possa ser (segundo a expressão de Biden em novembro passado).26 No máximo, do lado israelense, considera-se um cenário semelhante ao da Cisjordânia, onde o Exército de ocupação cerca os territórios da Área A, governada pela AP, e se reserva o direito de intervir quando considerar necessário. Antes mesmo do início da nova invasão de Gaza, ministros israelenses anunciaram que Israel estabeleceria uma zona-tampão dentro do enclave.27 Isso foi feito: além da limpeza de um corredor de 1 quilômetro de largura em território de Gaza ao longo da fronteira com Israel, corredores estratégicos de controle do enclave foram estabelecidos por Israel, semelhantes à rede que divide a Cisjordânia.28 Acreditar que isso constituirá uma “solução” para a Questão Palestina é um sonho impossível.
*Gilbert Achcar é professor de Estudos do Desenvolvimento e Relações Internacionais na Escola de Estudos Orientais e Africanos (Soas) da Universidade de Londres.
1 Gabi Siboni, “Disproportionate Force: Israel’s Concept of Response in Light of the Second Lebanon War” [Força desproporcional: o conceito de resposta de Israel à luz da Segunda Guerra do Líbano], INSS Insight, Universidade de Tel Aviv, 2 out. 2008.
2 Ocha, “Data on casualties” [Dados sobre baixas], ochaopt.org/data/casualties.
3 União Europeia, Banco Mundial e Nações Unidas, “Gaza Strip – Interim Damage Assessment” [Faixa de Gaza – Avaliação Interina de Danos], 29 mar. 2024, https://thedocs.worldbank.org.
4 Balakrishnan Rajagopal, “Domicide: The Mass Destruction of Homes Should Be a Crime Against Humanity” [Domicídio: a destruição maciça de casas deveria ser um crime contra a humanidade], The New York Times, 29 jan. 2024.
5 Lisa Schlein, “Explosives clearance enables aid to reach victims of war in Gaza” [Limpeza de explosivos permite que ajuda chegue às vítimas da guerra em Gaza], VOA News, 1º maio 2024; e Isaac Chotiner, “Gaza’s Unexploded-Bomb Crisis” [A crise das bombas não explodidas em Gaza], The New Yorker, 8 maio 2024.
6 Reuters, “UN official says it could take 14 years to clear debris in Gaza” [Oficial da ONU diz que pode levar 14 anos para limpar os escombros em Gaza], 26 abr. 2024.
7 Lauren Leatherby, “Gaza Civilians, Under Israeli Barrage, Are Being Killed at Historic Pace” [Civis de Gaza, sob bloqueio israelense, estão sendo mortos em ritmo histórico], The New York Times, 25 nov. 2023.
8 Evan Hill et al., “Israel has waged one of this century’s most destructive wars in Gaza” [Israel travou uma das guerras mais destrutivas deste século em Gaza], The Washington Post, 23 dez. 2023.
9 Julia Frankel, “Israel’s military campaign in Gaza seen as among the most destructive in recent history, experts say” [Campanha militar de Israel em Gaza é vista como uma das mais destrutivas da história recente, dizem especialistas], Associated Press, 11 jan. 2024.
10 Samy Cohen, “Tsahal ou la stratégie de la ‘riposte disproportionnée’” [Tsahal ou a estratégia da “resposta desproporcional”], Les Cahiers de l’Orient, n.96, 2009/4.
11 John Hudson et al., “Unguided ‘dumb bombs’ used in almost half of Israeli strikes on Gaza” [“Bombas burras” não guiadas usadas em quase metade dos ataques israelenses em Gaza], The Washington Post, 14 dez. 2023.
12 Ler “Les États-Unis à la rescousse” [Os Estados Unidos ao resgate], Manière de Voir, n.193, fev.-mar. 2024.
13 Pieter D. Wezeman et al., “Trends in International Arms Transfers” [Tendências nas transferências internacionais de armas], Sipri, Estocolmo, mar. 2024.
14 Robin Stein et al., “A Times Investigation Tracked Israel’s Use of One of Its Most Destructive Bombs in South Gaza” [Uma investigação do Times rastreou o uso por Israel de uma de suas bombas mais destrutivas no sul de Gaza], The New York Times, 21 dez. 2023.
15 Julian Borger e Jason Burke, “‘We will fight with our fingernails’ says Netanyahu after US threat to curb arms” [“Lutaremos com as unhas”, diz Netanyahu após ameaça dos EUA de reduzir armas], The Guardian, Londres, 10 maio 2024.
16 “On-the-Record Press Gaggle by White House National Security Communications Advisor John Kirby” [Coletiva de imprensa gravada do assessor de comunicações de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby], The White House, Washington, DC, 9 maio 2024.
17 Kevin Liptak, “Biden says he will stop sending bombs and artillery shells to Israel if it launches major invasion of Rafah” [Biden diz que vai parar de enviar bombas e projéteis de artilharia para Israel se ele iniciar uma grande invasão de Rafah], CNN, 9 maio 2024.
18 Julian Borger, “US finds Israel’s use of weapons in Gaza ‘inconsistent’ with human rights law, but will not cut flow of arms” [EUA avaliam uso de armas por Israel em Gaza como “inconsistente” com a Lei de Direitos Humanos, mas não cortarão o fluxo de armas], The Guardian, Londres, 10 maio 2024.
19 Toluse Olorunnipa e Jacqueline Alemany, “Biden’s isolation grows as Gaza report both criticizes and clears Israel” [Isolamento de Biden aumenta à medida que relatório sobre Gaza critica e absolve Israel], The Washington Post, 10 maio 2024.
20 Scott Pelley, “President Joe Biden: The 2023 60 Minutes interview transcript” [Presidente Joe Biden: a transcrição da entrevista de 2023 no 60 Minutes], CBS News, 15 out. 2023.
21 Ler “Palestine, le spectre de l’expulsion” [Palestina, o espectro da expulsão], Le Monde Diplomatique, dez. 2023.
22 Jared Malsin e Summer Said, “Hamas Shift to Guerrilla Tactics Raises Specter of Forever War for Israel” [Mudança do Hamas para táticas de guerrilha levanta o espectro de uma guerra eterna para Israel], The Wall Street Journal, Nova York, 15 maio 2024.
23 “Ehud Barak blames Binyamin Netanyahu for ‘the greatest failure in Israel’s history’” [Ehud Barak culpa Benjamin Netanyahu pelo “maior fracasso na história de Israel”], The Economist, Londres, 15 out. 2023.
24 Patrick Kingsley, “Israeli Officials Weigh Sharing Power with Arab States in Postwar Gaza” [Oficiais israelenses consideram compartilhar o poder com Estados Árabes na Gaza pós-guerra], The New York Times, 3 maio 2024.
25 Andrew England e Felicia Schwartz, “US encouraging Arab states to join multinational postwar force in Gaza” [EUA incentivam Estados árabes a se juntarem à força multinacional pós-guerra em Gaza], The Financial Times, Londres, 15 maio 2024.
26 Will Weissert, “Biden says ‘revitalized Palestinian Authority’ should eventually govern Gaza and the West Bank” [Biden diz que “Autoridade Palestina revitalizada” deveria eventualmente governar Gaza e a Cisjordânia], Associated Press, 18 nov. 2023.
27 James Shotter e Neri Zilber, “Israel plans buffer zone in Gaza after Hamas war” [Israel planeja zona-tampão em Gaza após a guerra com o Hamas], The Financial Times, Londres, 19 out. 2023.
28 Louis Imbert et al., “Comment Israël remodèle la bande de Gaza” [Como Israel remodela a Faixa de Gaza], Le Monde, 3 maio 2024.
Fonte:Le Monde Diplomatique Brasil
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